Dados gerais

Informações geográficas do município

Município brasileiro do estado do Paraná.

Sua população em 2010 era de 7.125 habitantes.

Campo do Tenente situa-se na Microregião Homogênea de Rio Negro, no segundo Planalto Paranaense, na porção sul-sudeste do Estado, identificado pela vegetação campestre, com relevo ondulado. Com uma extensão territorial de 30.200 ha, tem uma área urbana de 5.000 ha e a área rural de 25.200 ha.

Tendo uma altitude média de 802 metros do nível do mar, limita-se ao Norte e Noroeste com o município da Lapa, Nordeste com Quitandinha, Leste com Quitandinha e Piên, e a Sudeste e Oeste com o município de Rio Negro.
Com distâncias de 20 quilômetros de Rio Negro, 30 quilômetros da Lapa e 85 quilômetros de Curitiba, capital do estado, é muito bem servido de rodovias estaduais e federais, com asfalto de boa qualidade.

A criação do município se deu a 25 de janeiro de 1961 pela lei no. 4.338 tendo sido instalado o município a 29 de outubro de 1961.

Mapa

O Município de Campo do Tenente é servido por duas estradas principais, sendo a BR-116 (Curitiba – Porto Alegre) e a PR-427 (BR-277 – Porto Amazonas – Lapa – Campo do Tenente). De curitiba a Campo do Tenente o trajeto é de 72 (setenta e dois) quilômetros e da Lapa até Campo do Tenente o percurso é de 35 (trinta e cinco) quilômetros; ambos os trechos são de rodovias asfaltadas e em boas condições de tráfego.

Relevo

Com relevo bastante acidentado, a sede do Município encontra-se aproximadamente 802 metros acima do nível do mar. Destacam-se a Serrinha que é divisor de águas dos rios da Várzea e Rio Negro (limite intermunicipal Campo do Tenente e Rio Negro, na parte Sul, e na parte Leste a Escarpa divisória dos 1o. e 2o. Planaltos Paranaenses.

O ponto culminante situa-se próximo de uma nascente do Ribeirão, a 991 metros de altitude.

O relevo caracteriza-se pela presença de três unidades bem definidas. A primeira é formada pelas várzeas que se estendem ao norte margeando o Rio da Várzea. A segunda é caracterizada pela presença de maiores declividades, principalmente entre 20% a 45%.

A terceira forma esta diretamente ligada ao recorte do terreno pela rede hidrográfica. A paisagem é marcada por grandes extensões com declividade entre 0% a 10%, com tendências a apresentar maiores declividades próximo aos leitos dos rios.

Solo Predominante

De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná – IAP, destacam-se quatro tipos de solos:
– Litólicos pouco profundos e muito suscetíveis a erosão;
– Latossolo vermelho-amarelo com baixa fertilidade natural, onde ocorre muita lixiviação, conforme o regime de chuvas;
– Podzólico vermelho-amarelo facilmente erodível, em função dos diferentes condimentos naturais;
– Cambissolos rasos, drenados e de limitado uso agrícola;
– Os tipos predominantes são: Litólicos e Cambissolos.
Campo do Tenente encontra-se sobre terrenos da era Paleozóica, período Carbonífero Superior, formação Palmeira, camada Continental, composta por filitos, varvitos, coesitos e outros.
Compreende-se em solos resultantes do granito e gnaisse. Nas várzeas contudo, o substrato é formado por aluviões traçados pelos próprios rios e os solos são predominantemente hidromórfico

Clima

De acordo com o sistema de classificação de Koeppen e através de carta de classificação climática, traçado segundo dados pluviométricos e de temperaturas médias, em função da altitude e longitude, identificou-se o seguinte:
– Clima subtropical úmido mesotérmico;
– Verões Frescos;
– Geadas Severas e demasiadamente freqüentes;
– Sem estação seca;
– A média de umidade relativa do ar esta em torno de 82,5%;
– A temperatura média anual é de 17 Graus Centígrados, sendo a média anual das máximas de 21 Graus Centígrados e das mínimas 13 Graus Centígrados.

Ventos

Pela ocupação geográfica ocupada, nosso estado normalmente se encontra sobre domínio da circulação do Atlântico, representada pelo Anticiclone Tropical Marítimo – Semi Estacionário – que provocam ventos fortes vindos do leste; isto resulta da destacada dominância, quase que durante todo o ano, de ventos, daquela direção, aos quais devido a conformação do relevo, serra do mar, escarpa devoniana, serra geral e vales das principais bacias hidrográficas, podem em algumas regiões sofrer uma deflexão ora em tendência para o quadrante norte, ora para o quadrante sul.

Por ocasião da penetração de massas polares anticiclones, polares – migratórias , notadamente no período frio do inverno a circulação é marcadamente modificada por ventos moderados a fortes rajadas, vindas do Quadrante Sul, rondando para o Oeste ou mesmo girando para Leste, dependendo das rotas assumidas pelo Centro de Alta Pressão.

esmo assim a sua freqüência em termos de percentual de horas totais do ano não afeta a dominância da circulação geral, de Leste. No período quente do ano – verão – a formação de chuvas convectivas, esparsas e localizadas pode provocar a formação de ventos de direções variadas, momentâneas, que às vezes assumem intensidades capazes de causarem danos locais.

É das direções Sul, Sudoeste, Oeste e Noroeste que se observa o registro de ventos com rajadas fortes, precedendo-o combinados com intensas precipitações, constituindo-se em temporais ou tempestades, quer por ocasião de chuva convictiva ou intensa atividade frontal. Baseado nos registros de ventos obtidos pelas estações agrometereológicas administrados pelo IAPAR, no transcorrer destes últimos anos, a primeira direção dominante dos ventos em Campo do Tenente é Leste e a segunda é Nordeste.